(Personagem Gay é São-Paulino)
Aproveitando que sou torço para o São Paulo, tenho esse espaço para falar sobre futebol, e meu emprego tem um forte vínculo com as novelas da televisão, vou misturar tudo pra falar de uma coisa que lamento muito.
No episódio de ontem (30/10) da novela A Favorita, da Rede Globo, o personagem Haley (Cauã Reymond), deu uma roupinha do Corinthians de presente ao filho que Maria do Céu (Deborah Secco) espera dele. Tudo bem, Haley é um bastardo, foi criado por uma cafetina, ou seja, nada mais normal que um filho da ..., seja corintiano. Mas aí o personagem homossexual, Orlandinho (Iran Malfitano) que mantém um casamento de faxada com a moça, entrou em cena, insinuando ser são paulino, disse que o rebento torcerá pelo time do Morumbi, também muito conveniente para o roteirista da trama, relacionar o homossexualismo ao São Paulo. Até achei interessante o bom-humor do folhetim.
O que lamento, não é ver o clube pela qual torço sempre vinculado a essa opção sexual, mas a falta de criatividade das outras torcidas. E me orgulho, portanto, do clube que escolhi não conseguir municiar os adversários de motivos para desprezo. Atualmente, os são-paulinos podem esnobar os corinthianos por terem sido rebaixados, por serem fregueses. Os palmeirenses, foram eliminados por duas libertadores seguidas pelo mesmo time, e recentemente também disputaram a segunda divisão, tudo dentro do campo. Enquanto isso, na história recente do futebol o São Paulo foi campeão da libertadores e mundial, e bi brasileiro, o que resta aos outros? Usar um argumento infundado, extra-futebol, para tentar abalar a supremacia tricolor.
Sua chance Corinthiano, Palmeirense, Santista,... de deixar mais um comentário chamando os são-paulinos de bambis: